Ao longo do 2º período temos vindo a realizar um ciclo de experiências com ímanes, que foi terminado na semana anterior, com a distribuição aos alunos de uma ficha com alguma fundamentação teórica sobre o tema. Como não tínhamos ímanes de alnico (geralmente usados em laboratório), utilizámos, mais uma vez recorrendo ao improviso, os ímanes de um jogo dos meus filhos, os quais são, curiosamente bastante potentes e que resultaram muito bem. Começámos por levantar as concepções dos alunos, tendo prosseguido depois com a execução de algumas experiências com as quais se pretendeu descobrir que materiais eram atraídos pelo íman, que metais este atraía, ou seja, qual era o seu relacionamento com os metais (os alunos ficaram bastante surpreendidos por não atrair todo o tipo de metal) e que acontecia quando se aproximavam dois ímanes um do outro. Os alunos entusiasmaram-se imenso com as experiências e participaram activamente nas descobertas feitas. Para cada experiência utilizou-se sempre como suporte uma ficha de trabalho, com cerca de 10 passos, que os alunos iam preenchendo. Continha o levantamento da questão-problema, a definição das variáveis, a inventariação do material necessário, a descrição dos passos da experiência, a previsão dos resultados e respectiva justificação, o confronto previsão resultados e a conclusão. Escusado será dizer que a parte que os alunos mais ansiavam e de que mais gostavam era sempre a realização da experiência propriamente dita, mas também vibraram bastante com a parte em que comparavam a sua previsão com os resultados obtidos.
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